Índios do Equador declaram território como 'ser vivo' para evitar exploração
“Estamos cansados, mas não vamos parar de lutar pelo nosso território”. É assim que Mobu Odo, cacique do povo Arara da Terra Indígena (TI) Cachoeira Seca do Iriri, começa a entrevista, realizada às vésperas de uma reunião com o Ministério Público Federal (MPF), em Altamira (PA). Os Arara foram até a cidade na última quarta feira (29) para denunciar a intensificação do desmatamento e exigir apoio do MPF para efetivar a desintrusão dos invasores de sua terra.
Nos últimos dias, o Acre foi palco do encontro dos países que fazem parte do projeto Integrando Área Protegidas da Amazônia (Iapa). O encontro encerrado nesta quarta-feira, 30 de Janeiro, foi realizado pela Rede de Cooperação Técnica Latino-americana de Parques Nacionais e outras áreas protegidas da fauna e da flora (Redparques), dos quais fazem parte representantes da fronteira amazônica entre Brasil, Peru e Bolívia.
Vendo o desmatamento avançar, mulheres de 16 etnias que vivem em aldeias espalhadas pelo território indígena começam a se organizar para defender sua floresta. A principal ameaça, afirmam: o governo Bolsonaro.
Na maior reserva de caça da Tanzânia foi iniciada a construção de uma megabarragem para melhorar o abastecimento precário de eletricidade do país. Mas os ambientalistas estão a soar o alarme.
Começou recentemente a construção de uma polémica central hidroelétrica na reserva de Selous, no sul da Tanzânia. O governo do país da África Oriental tenciona utilizar o projeto para expandir o fornecimento de eletricidade.