Since engaging in WOLTS training, gender and land champion Sindooi is actively supporting women and widows' inheritance rights in her community.
Na semana do Dia Mundial de Luta pelos Atingidos por Barragens, especificamente neste 14 de março, é preciso refletir sobre o problema pela ótica do racismo ambiental. A iminência de mais um “acidente” ao redor de algumas barragens de mineração é como a espada de Dâmocles. Na mitologia grega, em uma anedota moral, a arma mortal está pendurada acima da cabeça desse conselheiro da corte de Dionísio, presa apenas por um fio de crina de cavalo. Em algum momento irá romper, o que poderá ceifar-lhe a vida.
A defensora de gênero e terra Rosa compartilha seu orgulho de poder ajudar sua comunidade pastoril a resolver disputas difíceis de terra.
As agressões à terra, ao meio ambiente e a aniquilação da vida no planeta fazem parte das ações humanas que causaram um dos fenômenos mais catastróficos das últimas décadas: as mudanças climáticas. Os impactos das mudanças climáticas incluem secas, tempestades, ondas de calor terrestres e marítimas, derretimento de geleiras e uma série de impactos sociais, principalmente sobre as sociedades humanas mais vulnerbilizadas desde as invasões coloniais. Após mais de 500 anos de invasão e genocídio, um estudo de 2020 revela que o Norte Global é responsável por 92% do excesso de emissões globais de carbono.
Chad is at the verge of an emerging land tenure crisis. As observed in many countries in Africa, formal and customary tenure systems overlap. Customary tenure systems, that generally prevail in rural areas, differ from region to region, with each its own needs and practices. Land conflicts are abundant, caused by degradation and transformation of land surfaces caused by climate change, as well as land investments by domestic investors with disputed legitimacy. Women, particularly, struggle in practice to obtain the same rights to land as men, even though country’s constitution enshrines gender equality.
Traditional Maasai leader Milya shares how confident he has become in defending women's land rights after training as a gender and land champion.
Um dos vídeos mais compartilhados nas redes sociais do ClimaInfo recentemente foi: “E se fossem crianças brancas e ricas mortas? Ao invés das yanomanis?“. Apesar da comoção contra esse genocídio, uma conhecida atriz brasileira ironizou, colocando em dúvida os casos de desnutrição severa envolvendo essa comunidade indígena. Será que ela falaria isso se os olhasse como alguém semelhante a ela? Enquanto isso, a Folha havia publicado o artigo “Chove mais no Jacarezinho”, no qual o advogado Thiago Amparo conclui que o racismo ambiental nos desafia a não somente perguntar se vai chover hoje, mas sobre a cabeça de quem.
“Lata d’água na cabeça, lá vai Maria (…) Lava roupa lá no alto e sonha com a vida no asfalto que acaba onde o morro principia”. Passado quase um século do lançamento dessa canção no Brasil, uma em cada quatro mulheres ainda não têm acesso à água tratada ou não é abastecida com regularidade no país, demonstrando que aquele cenário continua para as descendentes daquela e de muitas outras “Marias”. A emergência climática aumenta a vulnerabilidade.
A terra é um recurso finito, e o acesso a ela é essencial para a subsistência de indivíduos e comunidades. Para garantir que o acesso à terra seja seguro e equitativo para todos, as Nações Unidas estabeleceram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1.4.2, que mede a segurança da posse da terra para os indivíduos, e o ODS 5.a.1, que mede a segurança da posse da terra agrícola a partir de uma perspectiva de gênero.
The WOLTS experience has given me hope for the future. Change is possible.
Many rural communities in Tanzania share similar challenges from mining companies and investors. I have seen first-hand how men and women gender and land champions can help.
Cada vez mais o racismo ambiental entra na agenda socioambiental das empresas que buscam como adotar o ESG (sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa), e também na cobertura da imprensa sobre a emergência climática. Numa semana em que temos as reflexões do Dia da Amazônia e do Bicentenário da Proclamação da Independência do Brasil é preciso enxergar como a questão tem a ver com essas duas efemérides. A forma como a sociedade e as instituições brasileiras se relacionam com a floresta e com os demais territórios é reflexo de seu passado colonial e escravista.