Gênero e biodiversidade: como mulheres indígenas e de comunidades locais protegem a natureza | Land Portal
Contact details: 
Stacey Zammit (stacey.zammit@landportal.info)
Organizers: 
The Tenure Facility

The International Land and Forest Tenure Facility is focused on securing land and forest rights for Indigenous Peoples and local communities. We are the first financial mechanism to exclusively fund projects working towards this goal while reducing conflict, driving development, improving global human rights, and mitigating the impacts of climate change.

The GATC's mission is to be a single voice to fight for the collective rights of our peoples and communities, for the legal recognition of our territories, for protecting Mother Earth and all human beings, and to combat the causes of climate change. In parallel, we increase the capacities of our member organizations to better protect our territories and ensure the full exercise of our cultures and livelihoods.

Language of the event: 
English
Portuguese
Spanish
French

13 de junho 2024

9:00 AM - 10:15 AM EST

O conhecimento das mulheres indígenas está enraizado na compreensão ancestral do mundo natural e no acúmulo de observações de fenômenos locais. O aspecto mais significativo das mulheres indígenas que detêm e preservam esse conhecimento tradicional é sua abordagem holística, que abrange uma ampla gama de domínios além da mera especialização. Elas possuem uma compreensão intrincada de várias espécies, considerando seu valor nutricional, propriedades medicinais e funções ecológicas. Esse conhecimento, transmitido de geração em geração, não apenas enriquece suas comunidades, mas tem sido fundamental para a ciência ocidental. As percepções das mulheres indígenas muitas vezes informaram os entendimentos ocidentais, levando ao desenvolvimento de medicamentos e a uma compreensão mais profunda dos fenômenos climáticos, como secas, inundações e migração da biodiversidade.

Entretanto, apesar de suas contribuições inestimáveis, os papéis das mulheres indígenas continuam sendo marginalizados, muitas vezes relegados ao status de beneficiárias em vez de serem reconhecidas como parceiras e agentes de mudança. Elas enfrentam desafios que se entrelaçam devido ao seu gênero e identidade indígena, sofrendo várias formas de discriminação.

Enquanto aguardamos a COP16 e as discussões em torno da Estrutura Global de Biodiversidade, torna-se cada vez mais pertinente ampliar as vozes das mulheres indígenas que defendem a sabedoria ancestral e desempenham um papel vital na preservação da biodiversidade mundial. A integração de suas perspectivas nos diálogos globais sobre compartilhamento de benefícios e conservação da biodiversidade é fundamental para a obtenção de resultados mais eficazes e inclusivos.

 

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