A importância da luta pelo território usurpado pelas indústrias de celulose
A Câmara de Comércio Luso-sul-africana considerou que a falta de clareza que persiste na política da terra e expropriação preconizada pelo Governo do ANC faz aumentar o risco de investimento na África do Sul.
“Lugares seguros para a juventude indígena se baseiam no território, na importância que existe em estar dentro do território e de continuar existindo”, afirma Poran Potiguara, colaborador da Rede de Juventude Indígena do Brasil (REJUIND), sobre o Dia Internacional da Juventude. Comemorado em 12 de agosto, neste ano a data trouxe como tema “Espaços seguros para a juventude”.
No último dia 11 de junho a emoção tomou conta do povo Krenyê e de todos os povos da Teia de Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão. Depois de quase 80 anos de expulsão do seu território tradicional, luta, êxodo e sofrimento houve decisão judicial final favorável ao povo indígena nos autos da ação civil pública demarcatória nº 18327-63.2012.4.01.3700.
Em encontro, Mulheres Munduruku reafirmam autonomia dos povos e luta pelo território livre dos projetos de morte
Situada no município de Tomazina, no Norte Pioneiro do Paraná, a Terra Indígena Pinhalzinho – comunidade onde vivem cerca de 160 indígenas Guarani – se consolida em um espaço de resistência na região que abriga a maior quantidade de latifúndios do Estado e caracterizado pela monocultura, pela produção mecanizada e pelos altos índices do consumo de agrotóxicos.
“A tradição nos ensina que o dom da palavra é uma virtude, por isso há de ser usado apenas para ensinar e testemunhar a verdade. Aquele que usa a palavra para prejudicar e deformar a verdade se coloca contra a força da palavra” Juan Garcia.
Sou parte de um processo de luta onde aprendemos que a dignidade não tem preço, que resistir não é aguentar. Sou parte da luta contra o racismo estrutural que historicamente tem se desenvolvido em cada um dos países onde o nosso povo de ascendência africana teve que viver.
Desde que projetos para a construção de diferentes obras no Rio Tapajós foram anunciados, quilombolas e povos e comunidades tradicionais da região Oeste do Pará tem discutido maneiras de resistir contra a violação de seus direitos. O resultado desse processo pôde ser acompanhado durante o lançamento do documentário ‘Protocolos de consulta no Tapajós: experiências ribeirinhas e quilombolas’, realizado nesta segunda-feira (28), em Santarém (PA).