Crescem os Conflitos e a Violência no Campo; a luta também.
Por Dra. María Luisa Acosta
“Há causas pelas quais vale a pena morrer, mas não valem a pena matar. Nicaragua unida, nunca será derrotada” Danny Ezequiel López Morales, 21 anos, morto por paramilitares no bairro indígena de Sutiaba, em 5 de julho de 2018.
Escolta armada na entrada da Fazenda Agropecuária Bauru, conhecida como Fazenda Magali | Foto: Associação de Moradores Gleba União
Por Leandro Barbosa, especial para Ponte Jornalismo
A Pequena comunidade Gonçal dos Mouras fica entre Urbano Santos e Barreirinhas. Saímos de Urbano Santos para fazer uma reunião com os moradores, reunião essa que alimentaria a ideia de criação da Associação dos moradores. Por que eles se interessariam em criar uma associação, se já moram lá há décadas? Saberiam da história de luta e conflitos em defesa da terra? Entenderiam a própria história – realidade essa de muitas outras comunidades rurais do Baixo Parnaíba que passaram por essa mesma experiência.
O dia 09 de outubro de 2018 entrou para a história da luta dos povos indígenas em Minas Gerais. Foi um dia em que os Povos Indígenas Kiriri, Pataxó, Kamakã Mongoió e Tuxá estiveram em Belo Horizonte, na Cidade Administrativa, sede do governo do estado de Minas Gerais, para reunião com representantes da Mesa de Negociação do governo de Minas.