Por Simão Hossi
Moradores e aldeões estão sem a devida indemnização.
Estação de Bombagem do Cafú | Foto: Simão Hossi/Global Voices
Por Simão Hossi
Moradores e aldeões estão sem a devida indemnização.
Estação de Bombagem do Cafú | Foto: Simão Hossi/Global Voices
Foto: Jorge Nogueira
Numa altura em que os saharauis, cansados de esperar pelo direito internacional e as promessas das Nações Unidas, voltam a pegar em armas, recordo a última vez que estive com um povo deixado no meio do deserto a quem roubaram a terra.
Por Nuno Ramos de Almeida
By Allan Cain, Development Workshop Angola
* This article was originally published as part of the online discussion on customary law in Southern Africa
Pesca no lago Kaptai, em Chittagong (Bangladesh). No pior dos cenários, em que não se consiga conter o aquecimento global, o estudo adverte que o nível de emissões atual conduziria a um aumento de até cinco graus nas montanhas e uma perda de dois terços de suas geleiras até 2100.ALEX TREADWAY / ICIMOD
Por Jamil Chade
Por Berta Marson
Edição de texto: Helena Silvestre.
A luta de Susana Marley Cunningham, como a de milhares de mulheres e homens do povo Miskitu da Nicarágua, é uma luta ancestral. Nascida em Waspán, no Caribe Norte da Nicarágua, ela é uma liderança Miskitu que começou seu trabalho em comunidades próximas ao Rio Coco, nessa mesma região, através da Fundação Civil para a Unidade e Reconstrução da Costa Atlântica (FURCA). Ela dedicou sua vida à defesa dos direitos de seu povo e de seu território localizado na Moskitia.
Ainda hoje o continente africano tem enfrentado diversos desafios em torno do desenvolvimento dos seus Estados e dos seus povos
The debate about compensation of former white farmers in Zimbabwe continues to rage. The compensation agreement signed in July agreed a total amount of US$3.5 billion to pay for ‘improvements’ to the land that was expropriated. After 20 years of discussion, this was a major step forward. However, there seem to be multiple positions on the agreement and little consensus, along with much misunderstanding. However, some things are happening, and a joint resource mobilisation committee has been established with technical support from the World Bank and others.
Exploração de petróleo, plantações de coca e grupos armados ilegais ameaçam a sobrevivência do povo indígena Awá no sul da Colômbia.
Por Edilma Prada e Vanessa Teteye
Noel Amílcar Chapues Guevara e Julio Ricardo Solarte Ascuntar falam da terra indígena Ishu Awá, muito perto da costa do Pacífico colombiano, no distrito de Cofanía Jardines de Sucumbíos, em Ipiales, Nariño, onde seus avós chegaram há 30 anos, deslocados pela violência resultante do conflito com a guerrilha.
No mês passado, um ex-ministro do governo do Zimbábue foi preso por venda ilegal de terrenos públicos. Alguns dias depois, um tribunal da Malásia condenou por corrupção o ex-presidente de uma agência de desenvolvimento agrário de terras públicas. E, em janeiro, o governo da Estônia desmoronou em meio a alegações de corrupção em negociações de propriedades. Todos estes eventos recentes puseram em foco a ameaça crescente, porém negligenciada, da corrupção ligada a terras.
“Quando a gente vai falar de racismo ambiental, as pessoas não querem ouvir e ainda acham que a gente é doida”, diz Maria Lúcia Oliveira, da comunidade ribeirinha Boa Esperança, de Teresina, no Piauí. Maria Lúcia, líder comunitária e do “Movimento Lagoas para Quem?”, questiona nesta entrevista a implantação do projeto turístico Programa Lagoas do Norte da prefeitura de sua cidade.