Na contramão do mundo, governo incentiva desmatamento e grilagem: o caso da pavimentação da BR-319 (Manaus-Porto Velho)
Blog originalmente publicado no IGTNews No. 33
Desde o ano passado, um grande número de países anunciaram metas de zero emissões líquidas de gases causadores de efeito estufa para a metade do século XXI. Entre União Européia, Japão, Coréia do Sul e outros, somam-se, nas estimativas da ONU, 110 países - o que representaria 65% das emissões globais e mais de 70% da economia mundial [1].
Os colonos atacam a comunidade Mayangna de Wina
Membros da comunidade Mayangna de Wina denunciaram à CALPI que ontem, 5 de julho de 2021, às 19h20, foram feridos indígenas membros da comunidade de Wina identificados como Abelardo Landero Lopez, de 42 anos de idade, e sua cunhada Sra. Aura Lila Perez, de 32 anos de idade. Os atacantes eram seis colonos armados, não-indígenas, que cobriam seus rostos com balaclavas.
Será possível fazer da Terra um Comum?
O planeta é um organismo vivo, governado pela lógica de privatização e acúmulo. Para que seja para todos, é preciso governança policêntrica e ecológica. Das luta pela água e terra à criação de hortas comunitárias, há meios para alcançá-la.
Quanto vale uma árvore em pé?
Por Neo Mondo
As florestas tropicais mantêm o clima global e nutrem as riquezas da natureza. As demandas do mundo “rico” estão destruindo-os
Os grandes ecossistemas do mundo – moderadores do clima, berçários da evolução – continuam sendo destruídos a serviço do comércio global, para atender às demandas do mundo rico. Mais uma vez, os pesquisadores confirmaram que as nações ricas estão na verdade arando savanas e derrubando florestas tropicais à distância.
Para impedir o desastre climático, tornem o ecocídio um crime internacional. É o único jeito
“O racismo é negado no Brasil todo, aqui não é diferente”
“Quando a gente vai falar de racismo ambiental, as pessoas não querem ouvir e ainda acham que a gente é doida”, diz Maria Lúcia Oliveira, da comunidade ribeirinha Boa Esperança, de Teresina, no Piauí. Maria Lúcia, líder comunitária e do “Movimento Lagoas para Quem?”, questiona nesta entrevista a implantação do projeto turístico Programa Lagoas do Norte da prefeitura de sua cidade.
O mundo pode ficar mais verde se metade da Terra for para a natureza
O décimo terceiro assassinato em Bosawás em 2020
Líderes e autoridades indígenas informaram ao CALPI sobre o homicídio atroz perpetrado com faca (facão) por um colono não indígena contra o indígena Mayangna Michael López Rivera, de 18 anos (q.e.p.d.); O assassinato a sangue frio, segundo duas testemunhas, foi perpetrado às 14h do dia 6 de dezembro de 2020 na Comunidade Nawahwas, Território Mayangna Sauni Bu, na Reserva da Biosfera de Bosawás.