Os comentários ocorrem no momento em que Pequim renovou o foco da política na segurança alimentar em consequência da pandemia de Covid-19 e depois que os preços do milho, a outra principal safra de grãos da China, dispararam com a queda nos estoques e na produção, aumentando importações de grãos para níveis recordes.
"Ainda temos esperança de ganhar uma safra abundante (de trigo no próximo ano), desde que possamos plantar antes do inverno e acompanhar com medidas de manejo adequadas na primavera", disse Wenbo.
O plantio tardio afetaria o crescimento, enquanto o excesso de umidade na terra causaria mais doenças para a lavoura, acrescentou ele.
A China elevou o preço mínimo de compra do trigo em 2022, como parte de um esforço para aumentar a segurança do cereal, reforçando o interesse dos agricultores no cultivo.
As chuvas também atrasaram a colheita de grãos de outono, que incluem principalmente milho, soja e arroz de meia-temporada, em 4% em relação aos anos normais, e aumentaram os custos, acrescentou ele.