Os Diálogos da Terra fomentam uma comunidade de confiança com povos indígenas, comunidades locais e povos afrodescendentes, produzindo webinars que reúnem vozes e perspectivas inusitadas.
As consequências da emergência climática refletem, entre muitos exemplos, em uma maior incidência de pandemias, enchentes, deslizamentos, furacões, enfim, eventos extremos da natureza. As mulheres estão entre os grupos mais vulneráveis à crise climática em diferentes aspectos. Também são as responsáveis pelas tarefas de reprodução e de cuidados da vida. Deixando claro que isso não tem a ver com gênero, mas sim com a estrutura da nossa sociedade.
A JA! acredita que a agroecologia é uma das soluções mais viáveis para a Crise Climática e as demais crises associadas, particulamente em Moçambique um país em que a grande maioria da população vive da agricultura camponesa e tem a terra como o seu principal recurso. Esta posição é fundamentada por inúmeros estudos e exemplos um pouco por todo o mundo, é sabido que a agricultura industrial tem falhado sistematicamente ao não assegurar a soberania alimentar, ao não providenciar a qualidade, diversidade e quantidade de alimentos necessários para nutrir o povo, ao não providenciar empregos dignos, ao usurpar largas extensões de terra de comunidades rurais destas dependentes. Apesar de tudo isto, as iniciativas e o apoio disponível para de facto expandir a prática da agroecologia no nosso país são ainda pouco expressivos, e o Governo aposta e insiste na produção industrial, favorecendo sempre os grandes investidores, o uso de sementes melhoradas e agora até já se fala em sementes geneticamente modificadas e portanto as grandes corporações que controlam todo o mercado, mantendo assim as camponesas e camponeses deste país num ciclo eterno de pobreza e dependência.
Representantes do governo, de organizações da sociedade civil, da academia e especialistas em gestão comunitária de recursos naturais reuniram-se durante três dias na Ponta do Ouro, província de Maputo, para optimizar e alinhar os esforços voltados para o desenvolvimento rural por meio da gestão sustentável dos recursos naturais, estruturado como Programa Nacional de Recursos Naturais Baseado na Comunidade (PNRNBC).
Comemora hoje, 31 de Julho, o dia internacional do fiscal de floresta e fauna bravia em reconhecimento ao trabalho e empenho dos fiscais de floresta e fauna bravia na protecção dos tesouros naturais.
Este artigo foi escrito por Andrew Gundal para o Vlast.kz e publicado em 21 de junho de 2024. Uma versão editada está sendo publicada no Global Voices sob um acordo de parceria de conteúdo.
A partir da iniciativa do consórcio entre a medicusmundi e o Centro Terra Viva (CTV) para a melhoria da prática da mineração artesanal e de pequena escala (MAPE) no norte do país, realizou-se um encontro de coordenação e monitoria com o grupo multissectorial do Governo, composto pelas seguintes instituições: Ministério da Saúde (MISAU), INAM (Instituto Nacional de Minas) e o Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME).
Apresentamos uma seleção e revisão de leituras que esclarecem o papel que os dados fundiários abertos podem desempenhar no desenvolvimento equitativo e sustentável e na justiça social.