Moçambique é um país em vias de entrar no complexo mundo dos países produtores de produtos energéticos. Um grande influxo de capitais tornou o país num dos destinos privilegiados do investimento estrangeiro, o que permitiu/facilitou uma gestão especulativa de receitas futuras. Receitas rápidas e avultadas de capitais e aumento das reservas de divisas permitiram políticas fiscais e monetárias expansivas, reforçando o padrão de acumulação sectorial, social e espacialmente concentrado e de realização no exterior.

Este texto aborda as questões locais do impacto dos mega-projectos de mineração sobre o meio rural e agricultura - as condições de vida das pessoas reassentadas, não havendo alguma abrangência para aspectos de natureza macro. A pesquisa analisa o percurso do El Dorado Tete e a evolução das condições de vida da população reassentada em Cateme nos últimos cinco anos. A principal conclusão é de que o El Dorado Tete implodiu e as condições de vida das pessoas reassentadas em Cateme estão em contínua degradação.

O ritmo migratório rural-urbano é frequentemente superior à taxa de crescimento natural dapopulação citadina, em resultado da procura de oportunidades de emprego por parte daspopulações rurais, o que reflecte (e cria novas) pressões sociais e económicas.Ao longo deste texto procura-se compreender os factores que levam as populações de origemrural a migrar para a cidade de Maputo, assim como compreender as dinâmicas de relacionamentodas mesmas, uma vez na cidade, com o seu universo de origem.

As desigualdades de desenvolvimento e suas dinâmicas possuem razões políticas, económicas e sociais de longa duração. Estes factores influenciam os percursos históricos sobre as quais as políticas económicas e os poderes políticos procuram influenciar conjunturalmente sem que, na maioria dos casos, sejam efectivas mudanças fundamentais nas sociedades.
As desigualdades sociais e territoriais têm implicações sobre a estrutura e as dinâmicas do crescimento/desenvolvimento económico, sobre a estabilidade política e social e sobre a sustentabilidade ambiental, entre outros aspectos.

Date: 2017

Source: Foncier & Développement

There are 1.4 billion poor people living on less than US$1.25 a day. One billion of them live in rural areas where agriculture is their main source of livelihood. The ‘green revolution’ in agriculture that swept large parts of the developing world during the 1960s and 1970s dramatically increased agricultural productivity and reduced poverty. Many of the productivity gains accrued to smallholder farmers, supported through research and extension services.

This study assesses the economic implications of land ownership security in rural Thailand. It uses data from this country to rigorously analyze several aspects of land ownership security. It provides both qualitative and quantiative information on the effects of ownership security. The study presents a conceptual model and literature review and is followed by separate discussions on the evolution of land rights in Thailand; the study methodology and the nature of the data; and the credit market.

In view of the 2012 United Nations Commission on the Status of Women’s thematic focus on rural women’s empowerment, the gender team at the Development Centre has launched an issues paper, “Do discriminatory social institutions matter for food security?”.

Politics is about access and power, and access to freshwater resources in rural China is complicated and understudied. China's massive size and diverse climate make it hard to generalize about freshwater resources in rural areas of the country. On balance, China is not water-scarce, yet geographic and temporal variations in water availability are dramatic, with China's driest areas receiving far less precipitation than the wettest areas. Rural areas are the locus of competition among freshwater users including agriculture, power companies, industry, households and ecosystems.

Since China's economic reform in the late 1970s, Shanghai, the country's largest and most modern city, has experienced rapid expansion and urbanization. Here, we explore its land‐use and land‐cover changes, focusing on the impacts of the urbanization process on air and water quality, local climate, and biodiversity. Over the past 30 years, Shanghai's urban area and green land (eg urban parks, street trees, lawns) have increased dramatically, at the expense of cropland.