Apresentação.
A Plataforma de Camponeses da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (PC-CPLP) é um espaço de articulação entre as organizações representativas da agricultura familiar e dos pequenos agricultores dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe) que pretende influenciar a agenda política relacionada com a Agricultura Familiar, Soberania Alimentar e Direito Humano à Alimentação Adequada nos níveis nacional, regional (CPLP) e global.
A Plataforma de Camponeses da CPLP iniciou a sua ação em 2012, durante a Cimeira Rio+20, com o objetivo de reforçar em conjunto a luta pela defesa dos interesses dos pequenos agricultores e da agricultura familiar.
Objetivos.
Conformar um espaço de articulação entre as organizações representativas da agricultura familiar e pequenos agricultores da CPLP, tendo em vista aprofundar sinergias, trocar experiências e informação e facilitar a busca de convergências a nível da CPLP e globalmente influenciar a agenda política.
Exigir que esta plataforma seja reconhecida como interlocutor legítimo e primordial para o diálogo político no Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (CONSAN-CPLP) e no processo de implementação da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (ESAN-PLP);
Trabalhar em direção ao reforço da aliança global de pequenos produtores e trabalhadores rurais;
Definir uma estratégia e propostas de ação comuns no sentido de reforçar a participação dos membros desta Plataforma nas redes nacionais de Segurança e Soberania Alimentar e na Rede Regional da Sociedade Civil para a Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (REDSAN-CPLP).
Reforçar as capacidades institucionais e organizacionais das organizações de camponeses membros da Plataforma.
Implementar ações de capacitação técnica e reforço de competências de auto-gestão junto das organizações membros da Plataforma;
Trabalhar em direção ao reforço de mecanismos de captação e transferência direta de recursos estruturantes para as organizações membros da Plataforma, dotando-as de crescente capacidade de gestão e intervenção.