Índios isolados e de recente contato relatam ameaças de morte e invasão de territórios
A empresa indiana Jindal África tem até meados de 2019 para reassentar a comunidade de Cassoca, no centro de Moçambique, que já espera há mais de seis anos pela mudança. A sentença foi proferida pelo Tribunal Administrativo de Tete, depois de, em 2017, a Ordem dos Advogados ter avançado com um processo-crime contra a Jindal África no Tribunal Administrativo de Tete.
No entanto, e em entrevista à DW África, João Nhampossa, representante da Ordem dos Advogados, afirma que a sentença não foi a esperada.
Os recentes confrontos no Estado de Plateau, centro da Nigéria, entre pastores e agricultores e que provocaram cerca de 200 mortos, foram apenas mais uma etapa de um conflito étnico antigo que tem como razão de ser a disputa desesperada pelo acesso a terras aráveis.
O Quilombo da Pedra do Sal obteve por parte da Prefeitura do Rio, na sexta-feira passada, a abertura do registro como bem imaterial da cidade do Rio de Janeiro. Mas, concretamente, mais de 25 famílias ainda lutam para que o território delimitado do quilombo seja, de fato, dos quilombolas descendentes de brasileiros e africanos que têm sua história na Pequena África, como é conhecida a área onde a cultura negra fincou raízes profundas no entorno da Pedra do Sal e dos largos João da Baiana e São Francisco da Prainha.
Quando a empresa australiana Triton Minerals anunciou, no fim de 2014, que havia encontrado o maior depósito de grafite conhecido do mundo no norte de Moçambique, a notícia chegou como uma bênção para o p
Embora praticamente todas as pessoas que viviam nas comunidades atingidas tenham sido reassentadas em Mariana, a insatisfação com as novas moradias era nítida. Alocadas em bairros diferentes e distantes entre si, como Barro Preto, Chácara, Colina, São Gonçalo e Vila Maquiné, muitas dessas pessoas foram separadas de seus familiares e amigos, com quem tinham frequente contato.
Instituições e movimentos que integram a Articulação Recife de Luta questionaram nessa terça-feira (12 de junho), ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) a falta de diálogo da Prefeitura do Recife na revisão do Plano Diretor, importante instrumento que pensará a cidade para os próximos dez anos.
Desde que projetos para a construção de diferentes obras no Rio Tapajós foram anunciados, quilombolas e povos e comunidades tradicionais da região Oeste do Pará tem discutido maneiras de resistir contra a violação de seus direitos. O resultado desse processo pôde ser acompanhado durante o lançamento do documentário ‘Protocolos de consulta no Tapajós: experiências ribeirinhas e quilombolas’, realizado nesta segunda-feira (28), em Santarém (PA).