Fundo da ONU ajuda a reforçar sistemas alimentares para Timor-Leste | Land Portal

Pnud Timor-Leste. Metas da iniciativa metas são diretamente associadas ao Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas
 

Portugal está entre doadores do mecanismo internacional de desenvolvimento com diferentes agências; doação de US$ 1 milhão deve promover redução do risco de desastres no país lusófono do sudeste asiático. 

Timor-Leste recebeu uma contribuição internacional de US$ 1 milhão do Fundo dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS, para avançar sistemas alimentares e ajudar a reduzir o risco de desastres naturais. 

Três agências das Nações Unidas devem implementar as atividades em parceria com os Ministérios da Agricultura e Pescas e o da Saúde.  

Desnutrição  
A iniciativa quer prevenir e diminuir altos níveis de desnutrição e insegurança alimentar, aperfeiçoar sistemas de alimentos e criar mais resiliência no setor agroalimentar. 

Um terço da população timorense não tem o suficiente para comer, uma das taxas mais altas do sudeste asiático. O governo atua com entidades parceiras para capacitar produtores mais vulneráveis e consumidores, incluindo mulheres e meninas. 

O representante nacional do PMA em Timor-Leste, Dageng Liu, disse que a agência fortalecerá a criação de um sistema nacional de previsão para monitorar a dimensão das crises alimentares.  

Já a Organização da ONU para Alimentação e Agricultura, FAO, levará tecnologias e atividades para reduzir as perdas pós-colheita.  

Mudança  
Por fim, a Organização Mundial da Saúde, OMS, ajudará a promover hábitos alimentares saudáveis  informando consumidores e divulgando programas de mudança de comportamento alimentar particularmente entre mães e crianças grávidas e lactantes. 

Com menos desperdício de alimentos e menos perdas nas colheitas, os produtores poderão lucrar com compras locais e políticas de produção alimentar segura e saudável. 

A ONU em Timor-Leste defende projetos que beneficiem famílias rurais diante da redução das perdas de alimentos e baixa de terra subutilizada, produtividade, água, fertilizantes e renda para os que não podem pagar. 

Consumidores  
A produção agrícola de subsistência é a espinha dorsal da economia de Timor-Leste, fora o setor do petróleo, e emprega 70% dos timorenses.  

No entanto, o país continua dependendo da importação de 40% do total de alimentos que consome. Uma quantidade significativa da produção de alimentos é perdida no pós-colheita antes de chegar aos consumidores. 

Portugal é um dos 13 doadores do Fundo Conjunto dos ODS da ONU juntamente com União Europeia, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Luxemburgo, Mônaco, Noruega, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Suíça e Holanda. 

O representante da ONU em Timor-Leste, Roy Trivedy, disse que o cerne da nova iniciativa é abordar a má nutrição, a segurança alimentar e a baixa produtividade agrícola.  

Trivedy destacou que as metas são diretamente associadas ao Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, ao contribuir e acelerar o progresso em vários dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 

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